terça-feira, 30 de novembro de 2010

Escape!

Diz você, se mergulhar num lago escuro cheio de incertezas não é bem mais excitante do que as águas cristalinas onde, de tudo se vê o fundo...
 Diz você se não lhe é bem mais agradável conseguir o que quer de forma que só você pode...
 Poder manipular... jogar... se divertir... e não precisar se entregar...
 Diz você... se essa máscara não é a réplica da mais pura existência de perfeição...
 Ser o que e quem quiser ser sem que ninguém possa, sequer, pensar em te julgar...
 mesmo que te julgue o tempo todo...
 Não saber o que vem pela frente... é como andar em nuvens de algodão...
 adrenalina de uma queda sem fim...
 Viver num mundo de escapismo é construir a própria história...
 escrever cada palavra...
 uma após a outra
 uma a uma...
 Diz vc então...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

ajuf odipar... oan ajuf!

Como se já não bastassem camadas por todos os lados, existe também a ilusória sensação de uma existência inexistente. Um mundo onde nada é o que parece ser e tudo é como nunca foi. Um mundo sonhado, arranjado, consumido e irreal. Uma indagação constante da vida! Nada se sabe sobre esse lugar, completamente habitado por todos os seres desprezíveis que aqui também habitam. É como uma âncora nos puxando pro fundo do oceano onde não importa o esforço que fizer, só iremos afundar mais e mais. 
A fuga da realidade torna o difícil muito mais fácil e o fácil, completa e absolutamente impossível. Faz um simples lagarto virar um dragão de sete cabeças e o medo... O medo! "Tudo pode dar excessivamente errado", "Eu posso me ferir", "Por que não fugir logo daqui?". O medo!
Nesse mundo banhado pelo medo e angústia não há sorrisos, só disfarces. Frustrações dominam como reis. Ética, necessidade, vontade e interesses se chocam provocando total discórdia, tal qual, jamais imaginada!
Todo ato tem sua conseqüência, não há para onde fugir! Seus sonhos já podem ser invadidos, seu mundo não é mais seu e sim, de pessoas hipócritas iguais a você, iguais a mim. Bem vindo ao mundo irreal de existência inexistente!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Carta de rejeição

Ao homem terno que assombra meus sonhos,
Tirem de mim sues olhos castanhos que me matam por dentro.
Tirem, vocês que amam com minhas palavras,
a voz macia que vaga por minha cabeça, daquele homem terno.
Arranquem de mim a lembrança de perfeição que nasceu 
no meu peito assim que o conheci.
Tirem dele toda a serenidade que um dia me fez morrer de amores.
Tirem dele, vocês que viajam em minhas canções,
a maciez e ternura de sua pele, seu toque  estarrecedor
que mais parece um profundo mergulho num mar de pétalas de rosas.
Tirem de mim esse homem terno que é a fonte da sofreguidão da 
minha alma, um sussurro pra minha solidão, o sentido da minha inspiração.
Deixem-me a inspiração sem sentido e arranquem o homem terno que
se apossou em algum lugar... aqui dentro de mim!

- -

Eu fugiria de você, fugiria de você...
Mesmo que as noites nunca tivessem fim
E que, nos dias, o sol nunca mais brilhasse
Eu fugiria de você por cada segundo que resta da minha vida
Fugiria dos teus beijos loucos e molhados
Das suas mãos, que ao vagar por meu corpo,
me faz estremecer de desejos e me afogar
completamente num mar de prazer
Eu fugiria do teu corpo quente e do teu olhar profundo.
Fugiria do mergulho "enloqueceqüênte" de 
estar nos seus braços.
Eu fugiria de você, fugiria de cada instante...
Mesmo que as chuvas nundassem o mundo...
Mesmo que o avesso dominasse o direito...
Mesmo que o mesmo fosse nada além dele mesmo.
Se fosse possível fugir de você!...

domingo, 14 de novembro de 2010

Insanidade... desespero...

Hoje não existe rascunho, não existem palavras selecionadas... é só um desabafo... colocar pra fora o que se sente ,às vezes, faz bem... Se hoje estou falando de mim??? Sim, estou! Porque hoje eu me sinto fraca, sinto um aperto no peito!
Hoje eu vou chorar, de medo, angústia, solidão e desespero! Vou derramar lágrimas que havia prometido pra mim mesma nunca mais derramar... Vou chorar porque é a unica coisa que ainda posso fazer!

Meus pesares são frustrantes e nem seu apoio e  companhia (que eram minha fonte de segurança) eu tenho mais. Perdi alguém que eu não sabia o valor que tinha pra mim, ou melhor, não sabia o quão alto era esse valor!
Perdi alguém que hoje é o que eu mais quero na vida!
Assim como também perdi o rumo que havia traçado pra mim. Afinal, será que eu sei o que eu quero? Ultimamente, tenho respondido NÃO! Não sei mais onde eu moro, nem qual meu destino... Estou perdida nas profundezas do oceano, onde não importa mais o rumo que eu tome, me parece tudo igual! Esse turbilhão de insanidade temporária tem me feito viver nesse inquietante estado de inécia...
A vida é justa, e se estou pagando por algum erro meu... confesso que devo ter errado demais... Tudo isso está me matando por dentro, inclusive a falta de você!