quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Camadas... Camadas... Camadas...

Contra o vento cortante, luta-se firmemente. Cria-se um casulo com tudo que puder salvá-lo! Envolve-se de uma camada grotesca de imunidade... Camadas... Camadas... Camadas!
A humanidade já está acomodada! É como se embrulhar no frio.
As máscaras vão sendo criadas sem ao menos alguém perceber e depois outra e outra e outra... de modo que, mais pra frente, não se conhece mais o retrato da própria obra de face original.
Cada um... Um por um... Todos! É como uma epidemia avassaladora, que não vê fronteiras...
Quantas vidas num só corpo? Quantas faces num só rosto? Quantas indagações numa mesma linha de raciocínio...?
Cada um com seu mundo, cada mundo do seu jeito num caminho onde todos se entrelaçam e tudo se altera a cada instante, mais máscaras se criam, menos faces originais se conhecem.! 



Um comentário: